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Direito do consumidor

Opinião|Novo seguro-viagem pode impactar bolso do turista

Despesas médicas, hospitalares e odontológicas passam a fazer parte da cobertura em viagens internacionais e podem tornar o produto mais caro

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Atualização:

Adiar as viagens aéreas talvez seja melhor que cancelar as passagens  

O seguro-viagem terá novas regras a partir deste sábado, 26, com a obrigatoriedade de cobertura de despesas médicas, hospitalares e odontológicas em viagens internacionais. Ou seja, haverá mais proteção, e com fiscalização pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

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A dúvida é qual será o impacto dessas mudanças no bolso do consumidor, pois até agora a maioria desses seguros era de assistência à viagem e exigido em países europeus, por exemplo. A venda será apenas por corretor.

Fica assegurado o sistema de reembolso das despesas médicas, conforme a cobertura contratada. O atendimento deixa de ficar restrito à rede credenciada da seguradora. E também está previsto o direito em casos de crise provocadas por doenças crônicas e preexistentes.

Também terão de ser cobertas obrigatoriamente situações como transporte do corpo até o domicílio no caso de morte, o chamado regresso sanitário (que garante retorno especial ao país se o turista não tiver condições de voltar em voos regulares) e remoções e transferências para clínicas ou hospitais mais próximos.

Antes da contratação o consumidor deve observar atentamente as cláusulas da apólice e verificar o que está ou não incluído na cobertura, para evitar transtornos mais tarde em caso de imprevistos. De acordo com a Susep as medidas foram necessárias porque sem a garantia das coberturas necessárias, vários consumidores descobriram em plena viagem, que não tinham direito ao ressarcimento de despesas médicas - justamente quando mais necessitaram desses serviços.

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Opinião por Bianca Lima

Brasília

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