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Direito do consumidor

Opinião|O peso dos remédios no bolso

Saída para o consumidor é pesquisar preços entre as diversas farmácias e na internet antes de comprar, pois a concorrência faz o preço variar além de 100%

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Atualização:

Os remédios estão custando mais caro com o reajuste anual de preços de até 4,76% aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. O índice foi inferior ao que o setor previa, mas para o consumidor, principalmente aquele que tem doença crônica, pesa no bolso. Os medicamentos são muito caros, nesse país com preços de Primeiro Mundo, e salários de Terceiro, quando se consegue emprego.

A saída para o consumidor é pesquisar preços entre as diversas farmácias e na internet antes de comprar, pois a concorrência faz o preço variar além de 100%. Aderir a programas de fidelização dos laboratórios para ter descontos é uma opção.

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E vale aproveitar os medicamentos gratuitos oferecidos pelo programa farmácia popular, do governo, pedindo a receita para o médico.

O fracionamento dos remédios, que não saiu do papel desde a aprovação em 2005, poderia ser uma solução para se comprar efetivamente a quantidade de remédio necessária ao tratamento. Até hoje, um consumidor que necessite tomar, segundo a receita médica, 12 comprimidos, é obrigado, muitas vezes, a comprar as vezes oito a mais.

Pelo decreto nº 5348 o fracionamento de medicamentos seria permitido, desde que fossem asseguradas as características originais do produto. Conforme se explicava, na época, a medida integrava um conjunto de ações para facilitar o acesso da população aos medicamentos de que necessitava.

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As farmácias alegaram não estar preparadas para cumprir as exigências do decreto; então, não poderiam oferecer esses medicamentos tão cedo. E os fabricantes não tiveram interesse em fracionar os remédios já que não havia obrigatoriedade. Só mesmo uma articulação entre as farmácias, os fabricantes e as entidades de defesa do consumidor, para cobrar o atendimento a esse direito. Enquanto isso vemos casos de abandono do tratamento por não haver condições de cobrir os custos dos remédios.

Opinião por Economia & Negócios
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