Em todas as demonstrações e testes do sistema feitos até agora, inclusive em demonstrações feitas no Brasil, o carro sempre foi conduzido por engenheiros ou técnicos da marca, aptos a interferirem caso ocorresse algum problema.
A empresa diz que entrou na segunda fase dos carros autônomos, que inclui a adoção de sistemas secundários, que operam para garantir a máxima segurança em qualquer condição de trânsito.
Trata-se, diz a Volvo, de uma abordagem semelhante à da indústria aeronáutica, onde há sempre um sistema de "reserva", apto a operar caso ocorra alguma falha nos dispositivos principais.
"Nós estamos entrando em um território não explorado da condução autônoma", explica Peter Mertens, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento da Volvo Car Group. "Estamos dando um importante passo para um teste público, com a ambição de permitir que pessoas comuns sentem-se atrás do volante em situações de trânsito normal, em vias públicas, como nunca foi feito antes".
Sem acidentes
O objetivo da empresa, conhecida por seu foco em segurança, é alcançar a mobilidade sustentável e permitir um futuro "livre de acidentes".
Além da Volvo, outras empresas trabalham no projeto do carro autônomo, como Ford, Nissan e Google.
De acordo com recente estudo do Boston Consulting Group (BCG), carros que dirigem sozinhos serão cerca de 10% das vendas no mundo, ou cerca de 12 milhões de unidades ao ano em 2035.