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Indústria automobilística

Venda direta segue como anabolizante do mercado de carros

 

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SÃO PAULO - O mercado brasileiro de carros novos segue sendo sustentado, em parte, por vendas diretas, ou especiais, aquelas feitas diretamente pelas fábricas para frotistas, locadoras, empresas e funcionários.

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Esse tipo de negócio vem mantendo média de 30% de participação nas vendas de automóveis e comerciais leves no País, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Há pouco tempo, a fatia histórica era de cerca de 20%.

Feitas com elevados descontos, as vendas diretas são vistas como anabolizantes para o mercado. Na visão de executivos do setor automotivo, está camuflando uma situação que poderia ser ainda pior.

Dos 204,9 mil automóveis e comerciais leves vendidos no País em maio, cerca de 61,5 mil foram adquiridos por meio da compra direta. Sem esse 'empurrão' no mercado, a queda de 26% nos negócios em relação a maio do ano passado seria maior, assim como a redução de 3% em relação a abril deste ano.

No acumulado de janeiro a maio, de um total de 1,065 milhão de unidades comercializadas, 27% foram por meio das vendas especiais, ou cerca de 288 mil unidades. O tombo total é de 27% na comparação com o mesmo período de 2014.

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O temor das fabricantes é que essa fonte também seque.

 

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