Bastidores do mundo dos negócios

Com ajuda do BNDES, bolsa pode ter melhor início de ano em emissão de ações da história


Por Fernanda Guimarães

O ano começará movimentado na bolsa brasileira e as ofertas de ações no primeiro bimestre podem chegar em R$ 30 bilhões. Se confirmado o valor, representará o melhor início de ano da história. O volume bilionário ficará por conta, principalmente, de duas ofertas "jumbos" encabeçadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que quer dar ritmo ao processo de enxugamento de sua carteira de ações. A primeira, já em janeiro, será a venda de metade da fatia que o banco detém no frigorífico JBS, uma operação que deverá atingir R$ 8 bilhões. Para fevereiro, está no cronograma a venda de um lote das ações ordinárias que o BNDES possui na Petrobrás, que valem R$ 24 bilhões.

Leia mais:  Roadshow de oferta da JBS pode começar dia 13/01

Haverá na Bolsa, ainda, ofertas que vão além das vendas do BNDES. Ainda para o início do ano, quatro companhias já estão com pedidos de registro para sua abertura de capital junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM): a empresa de sites Locaweb, a Companhia de Água e Saneamento do Ceará e as construtoras Mitre e Moura Dubeux. Essas ofertas são esperadas para ocorrerem até fevereiro. O setor de construção, que marcou as ofertas subsequentes em 2019, deve ainda se manter presentes nas captações em bolsa neste ano. Prestes a anunciar seu IPO para o início do ano está também o Banco BV, o ex Banco Votorantim. Para 2020, a previsão é de que, incluindo as ofertas subsequentes (follow ons) e iniciais, o volume alcance os R$ 120 bilhões, marcando novo recorde para o mercado de renda variável no Brasil.

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Leia mais: Empresas fazem fila e oferta de ações pode somar R$ 120 bi em 2020, em novo recorde

Janeiro quente. Tradicionalmente fraco para ofertas de ações, este mês de janeiro será diferente em 2020, com executivos do mercado já alterando o período de férias do calendário. O janeiro mais forte da bolsa brasileira até aqui foi em 2017, quando quatro ofertas de ações somaram R$ 2,4 bilhões.

Além da oferta subsequente do frigorífico e da petroleira, outras empresas já listadas já estão com o sindicato de bancos contratados para a realização de uma captação na Bolsa. Uma dessas companhias, com chances de já vir já no primeiro mês do ano, é a fabricante de computadores Positivo. Há outras fazendo fila, querendo aproveitar do momento de valorização das ações e apetite dos investidores para as ofertas.

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A intensa movimentação das companhias rumo ao mercado de capitais está refletida nos bancos. O responsável pelo Bradesco BBI, Alessandro Farkuh, afirma que hoje a carteira da instituição para o lançamento de ofertas é a maior da história. "Temos uma carteira com muitas histórias e muitas transações sendo trabalhadas para serem concretizadas ao longo do primeiro e segundo trimestre de 2020", diz. Segundo Farkuh, a expectativa é que as ofertas ocorram de forma uniforme ao longo de todo o ano e 2019 será o melhor ano da história do BBI, na esteira do aquecimento do mercado de capitais no Brasil.

O Bradesco BBI não é o único banco de investimento a ter essa percepção. "Há muita empresa se preparando para uma oferta em 2020 e já estamos, inclusive, montando a carteira para ofertas em 2021", afirma o sócio responsável pela área de renda variável do BTG Pactual, Fabio Nazari. De acordo com ele, o mercado está entrando em um cenário mais construtivo, diante de um pano de fundo de recuperação dos resultados das companhias.

O presidente do Morgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema, afirma que ao longo de 2019 a participação primária das emissões foi crescendo, levando dinheiro novo ao caixa das companhias. Esse movimento deve continuar em 2020 e ocorre em um momento que sucede um amplo movimento de desalavancagem das companhias, que agora estão com os balanços preparados para uma nova fase de investimentos.

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Responsável pelo banco de investimento do Bank of America no Brasil, Hans Lin, afirma que, considerando as ofertas de empresas de elevado grau de crescimento que podem acontecer fora do País, as ofertas de ações das empresas brasileiras em 2020 podem ficar entre R$ 130 bilhões e R$ 150 bilhões.

Em 2019, o volume das emissões na B3 encostou em R$ 90 bilhões, novo recorde histórico da Bolsa brasileira. O maior volume tinha sido anotado em 2007, ano de ouro do mercado de capitais no Brasil, quando dezenas de companhias estrearam na bolsa, totalizando um giro financeiro de cerca de R$ 70 bilhões. Esse ranking desconsidera 2010, quando a megacapitalização da Petrobras, de R$ 120 bilhões, distorce o dado daquele ano.

A bolsa brasileira foi palco neste ano de 42 ofertas de ações. Desse total, foram apenas cinco ofertas iniciais de ações: a empresa de energia Neoenergia, as varejistas Centauro, Vivara e C&A e banco BMG.

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Leia mais: IPOs de pequenas empresas entram no radar e aguçam bancos médios

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O ano começará movimentado na bolsa brasileira e as ofertas de ações no primeiro bimestre podem chegar em R$ 30 bilhões. Se confirmado o valor, representará o melhor início de ano da história. O volume bilionário ficará por conta, principalmente, de duas ofertas "jumbos" encabeçadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que quer dar ritmo ao processo de enxugamento de sua carteira de ações. A primeira, já em janeiro, será a venda de metade da fatia que o banco detém no frigorífico JBS, uma operação que deverá atingir R$ 8 bilhões. Para fevereiro, está no cronograma a venda de um lote das ações ordinárias que o BNDES possui na Petrobrás, que valem R$ 24 bilhões.

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Haverá na Bolsa, ainda, ofertas que vão além das vendas do BNDES. Ainda para o início do ano, quatro companhias já estão com pedidos de registro para sua abertura de capital junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM): a empresa de sites Locaweb, a Companhia de Água e Saneamento do Ceará e as construtoras Mitre e Moura Dubeux. Essas ofertas são esperadas para ocorrerem até fevereiro. O setor de construção, que marcou as ofertas subsequentes em 2019, deve ainda se manter presentes nas captações em bolsa neste ano. Prestes a anunciar seu IPO para o início do ano está também o Banco BV, o ex Banco Votorantim. Para 2020, a previsão é de que, incluindo as ofertas subsequentes (follow ons) e iniciais, o volume alcance os R$ 120 bilhões, marcando novo recorde para o mercado de renda variável no Brasil.

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Janeiro quente. Tradicionalmente fraco para ofertas de ações, este mês de janeiro será diferente em 2020, com executivos do mercado já alterando o período de férias do calendário. O janeiro mais forte da bolsa brasileira até aqui foi em 2017, quando quatro ofertas de ações somaram R$ 2,4 bilhões.

Além da oferta subsequente do frigorífico e da petroleira, outras empresas já listadas já estão com o sindicato de bancos contratados para a realização de uma captação na Bolsa. Uma dessas companhias, com chances de já vir já no primeiro mês do ano, é a fabricante de computadores Positivo. Há outras fazendo fila, querendo aproveitar do momento de valorização das ações e apetite dos investidores para as ofertas.

A intensa movimentação das companhias rumo ao mercado de capitais está refletida nos bancos. O responsável pelo Bradesco BBI, Alessandro Farkuh, afirma que hoje a carteira da instituição para o lançamento de ofertas é a maior da história. "Temos uma carteira com muitas histórias e muitas transações sendo trabalhadas para serem concretizadas ao longo do primeiro e segundo trimestre de 2020", diz. Segundo Farkuh, a expectativa é que as ofertas ocorram de forma uniforme ao longo de todo o ano e 2019 será o melhor ano da história do BBI, na esteira do aquecimento do mercado de capitais no Brasil.

O Bradesco BBI não é o único banco de investimento a ter essa percepção. "Há muita empresa se preparando para uma oferta em 2020 e já estamos, inclusive, montando a carteira para ofertas em 2021", afirma o sócio responsável pela área de renda variável do BTG Pactual, Fabio Nazari. De acordo com ele, o mercado está entrando em um cenário mais construtivo, diante de um pano de fundo de recuperação dos resultados das companhias.

O presidente do Morgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema, afirma que ao longo de 2019 a participação primária das emissões foi crescendo, levando dinheiro novo ao caixa das companhias. Esse movimento deve continuar em 2020 e ocorre em um momento que sucede um amplo movimento de desalavancagem das companhias, que agora estão com os balanços preparados para uma nova fase de investimentos.

Responsável pelo banco de investimento do Bank of America no Brasil, Hans Lin, afirma que, considerando as ofertas de empresas de elevado grau de crescimento que podem acontecer fora do País, as ofertas de ações das empresas brasileiras em 2020 podem ficar entre R$ 130 bilhões e R$ 150 bilhões.

Em 2019, o volume das emissões na B3 encostou em R$ 90 bilhões, novo recorde histórico da Bolsa brasileira. O maior volume tinha sido anotado em 2007, ano de ouro do mercado de capitais no Brasil, quando dezenas de companhias estrearam na bolsa, totalizando um giro financeiro de cerca de R$ 70 bilhões. Esse ranking desconsidera 2010, quando a megacapitalização da Petrobras, de R$ 120 bilhões, distorce o dado daquele ano.

A bolsa brasileira foi palco neste ano de 42 ofertas de ações. Desse total, foram apenas cinco ofertas iniciais de ações: a empresa de energia Neoenergia, as varejistas Centauro, Vivara e C&A e banco BMG.

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O ano começará movimentado na bolsa brasileira e as ofertas de ações no primeiro bimestre podem chegar em R$ 30 bilhões. Se confirmado o valor, representará o melhor início de ano da história. O volume bilionário ficará por conta, principalmente, de duas ofertas "jumbos" encabeçadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que quer dar ritmo ao processo de enxugamento de sua carteira de ações. A primeira, já em janeiro, será a venda de metade da fatia que o banco detém no frigorífico JBS, uma operação que deverá atingir R$ 8 bilhões. Para fevereiro, está no cronograma a venda de um lote das ações ordinárias que o BNDES possui na Petrobrás, que valem R$ 24 bilhões.

Leia mais:  Roadshow de oferta da JBS pode começar dia 13/01

Haverá na Bolsa, ainda, ofertas que vão além das vendas do BNDES. Ainda para o início do ano, quatro companhias já estão com pedidos de registro para sua abertura de capital junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM): a empresa de sites Locaweb, a Companhia de Água e Saneamento do Ceará e as construtoras Mitre e Moura Dubeux. Essas ofertas são esperadas para ocorrerem até fevereiro. O setor de construção, que marcou as ofertas subsequentes em 2019, deve ainda se manter presentes nas captações em bolsa neste ano. Prestes a anunciar seu IPO para o início do ano está também o Banco BV, o ex Banco Votorantim. Para 2020, a previsão é de que, incluindo as ofertas subsequentes (follow ons) e iniciais, o volume alcance os R$ 120 bilhões, marcando novo recorde para o mercado de renda variável no Brasil.

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Janeiro quente. Tradicionalmente fraco para ofertas de ações, este mês de janeiro será diferente em 2020, com executivos do mercado já alterando o período de férias do calendário. O janeiro mais forte da bolsa brasileira até aqui foi em 2017, quando quatro ofertas de ações somaram R$ 2,4 bilhões.

Além da oferta subsequente do frigorífico e da petroleira, outras empresas já listadas já estão com o sindicato de bancos contratados para a realização de uma captação na Bolsa. Uma dessas companhias, com chances de já vir já no primeiro mês do ano, é a fabricante de computadores Positivo. Há outras fazendo fila, querendo aproveitar do momento de valorização das ações e apetite dos investidores para as ofertas.

A intensa movimentação das companhias rumo ao mercado de capitais está refletida nos bancos. O responsável pelo Bradesco BBI, Alessandro Farkuh, afirma que hoje a carteira da instituição para o lançamento de ofertas é a maior da história. "Temos uma carteira com muitas histórias e muitas transações sendo trabalhadas para serem concretizadas ao longo do primeiro e segundo trimestre de 2020", diz. Segundo Farkuh, a expectativa é que as ofertas ocorram de forma uniforme ao longo de todo o ano e 2019 será o melhor ano da história do BBI, na esteira do aquecimento do mercado de capitais no Brasil.

O Bradesco BBI não é o único banco de investimento a ter essa percepção. "Há muita empresa se preparando para uma oferta em 2020 e já estamos, inclusive, montando a carteira para ofertas em 2021", afirma o sócio responsável pela área de renda variável do BTG Pactual, Fabio Nazari. De acordo com ele, o mercado está entrando em um cenário mais construtivo, diante de um pano de fundo de recuperação dos resultados das companhias.

O presidente do Morgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema, afirma que ao longo de 2019 a participação primária das emissões foi crescendo, levando dinheiro novo ao caixa das companhias. Esse movimento deve continuar em 2020 e ocorre em um momento que sucede um amplo movimento de desalavancagem das companhias, que agora estão com os balanços preparados para uma nova fase de investimentos.

Responsável pelo banco de investimento do Bank of America no Brasil, Hans Lin, afirma que, considerando as ofertas de empresas de elevado grau de crescimento que podem acontecer fora do País, as ofertas de ações das empresas brasileiras em 2020 podem ficar entre R$ 130 bilhões e R$ 150 bilhões.

Em 2019, o volume das emissões na B3 encostou em R$ 90 bilhões, novo recorde histórico da Bolsa brasileira. O maior volume tinha sido anotado em 2007, ano de ouro do mercado de capitais no Brasil, quando dezenas de companhias estrearam na bolsa, totalizando um giro financeiro de cerca de R$ 70 bilhões. Esse ranking desconsidera 2010, quando a megacapitalização da Petrobras, de R$ 120 bilhões, distorce o dado daquele ano.

A bolsa brasileira foi palco neste ano de 42 ofertas de ações. Desse total, foram apenas cinco ofertas iniciais de ações: a empresa de energia Neoenergia, as varejistas Centauro, Vivara e C&A e banco BMG.

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O ano começará movimentado na bolsa brasileira e as ofertas de ações no primeiro bimestre podem chegar em R$ 30 bilhões. Se confirmado o valor, representará o melhor início de ano da história. O volume bilionário ficará por conta, principalmente, de duas ofertas "jumbos" encabeçadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que quer dar ritmo ao processo de enxugamento de sua carteira de ações. A primeira, já em janeiro, será a venda de metade da fatia que o banco detém no frigorífico JBS, uma operação que deverá atingir R$ 8 bilhões. Para fevereiro, está no cronograma a venda de um lote das ações ordinárias que o BNDES possui na Petrobrás, que valem R$ 24 bilhões.

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Haverá na Bolsa, ainda, ofertas que vão além das vendas do BNDES. Ainda para o início do ano, quatro companhias já estão com pedidos de registro para sua abertura de capital junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM): a empresa de sites Locaweb, a Companhia de Água e Saneamento do Ceará e as construtoras Mitre e Moura Dubeux. Essas ofertas são esperadas para ocorrerem até fevereiro. O setor de construção, que marcou as ofertas subsequentes em 2019, deve ainda se manter presentes nas captações em bolsa neste ano. Prestes a anunciar seu IPO para o início do ano está também o Banco BV, o ex Banco Votorantim. Para 2020, a previsão é de que, incluindo as ofertas subsequentes (follow ons) e iniciais, o volume alcance os R$ 120 bilhões, marcando novo recorde para o mercado de renda variável no Brasil.

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Janeiro quente. Tradicionalmente fraco para ofertas de ações, este mês de janeiro será diferente em 2020, com executivos do mercado já alterando o período de férias do calendário. O janeiro mais forte da bolsa brasileira até aqui foi em 2017, quando quatro ofertas de ações somaram R$ 2,4 bilhões.

Além da oferta subsequente do frigorífico e da petroleira, outras empresas já listadas já estão com o sindicato de bancos contratados para a realização de uma captação na Bolsa. Uma dessas companhias, com chances de já vir já no primeiro mês do ano, é a fabricante de computadores Positivo. Há outras fazendo fila, querendo aproveitar do momento de valorização das ações e apetite dos investidores para as ofertas.

A intensa movimentação das companhias rumo ao mercado de capitais está refletida nos bancos. O responsável pelo Bradesco BBI, Alessandro Farkuh, afirma que hoje a carteira da instituição para o lançamento de ofertas é a maior da história. "Temos uma carteira com muitas histórias e muitas transações sendo trabalhadas para serem concretizadas ao longo do primeiro e segundo trimestre de 2020", diz. Segundo Farkuh, a expectativa é que as ofertas ocorram de forma uniforme ao longo de todo o ano e 2019 será o melhor ano da história do BBI, na esteira do aquecimento do mercado de capitais no Brasil.

O Bradesco BBI não é o único banco de investimento a ter essa percepção. "Há muita empresa se preparando para uma oferta em 2020 e já estamos, inclusive, montando a carteira para ofertas em 2021", afirma o sócio responsável pela área de renda variável do BTG Pactual, Fabio Nazari. De acordo com ele, o mercado está entrando em um cenário mais construtivo, diante de um pano de fundo de recuperação dos resultados das companhias.

O presidente do Morgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema, afirma que ao longo de 2019 a participação primária das emissões foi crescendo, levando dinheiro novo ao caixa das companhias. Esse movimento deve continuar em 2020 e ocorre em um momento que sucede um amplo movimento de desalavancagem das companhias, que agora estão com os balanços preparados para uma nova fase de investimentos.

Responsável pelo banco de investimento do Bank of America no Brasil, Hans Lin, afirma que, considerando as ofertas de empresas de elevado grau de crescimento que podem acontecer fora do País, as ofertas de ações das empresas brasileiras em 2020 podem ficar entre R$ 130 bilhões e R$ 150 bilhões.

Em 2019, o volume das emissões na B3 encostou em R$ 90 bilhões, novo recorde histórico da Bolsa brasileira. O maior volume tinha sido anotado em 2007, ano de ouro do mercado de capitais no Brasil, quando dezenas de companhias estrearam na bolsa, totalizando um giro financeiro de cerca de R$ 70 bilhões. Esse ranking desconsidera 2010, quando a megacapitalização da Petrobras, de R$ 120 bilhões, distorce o dado daquele ano.

A bolsa brasileira foi palco neste ano de 42 ofertas de ações. Desse total, foram apenas cinco ofertas iniciais de ações: a empresa de energia Neoenergia, as varejistas Centauro, Vivara e C&A e banco BMG.

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