O Ministério da Infraestrutura recebe nesta semana os estudos concluídos - e revisados - da 6ª rodada de concessões aeroportuárias. Eles precisaram passar por uma reanálise razão da pandemia do novo coronavírus. Segundo fontes, a conclusão é de que nenhum dos três blocos a serem concedidos precisará ter a composição modificada por causa da crise. Ou seja, a viabilidade continua de pé.
A rodada. No total, 22 aeroportos vão ser transferidos à iniciativa privada em leilão programado para março. Os ativos estão separados nos blocos Sul, Central e Norte, e o projeto é preparado pelo consórcio Grupo de Consultores em Aeroportos (GCA).
Investimento. Os estudos revisados devem chegar com previsão reduzida de investimentos nos aeroportos, indo ao encontro das expectativas do governo. O resultado é gerado pelas projeções de demanda, afetadas negativamente pela pandemia. O projeto original estimava investimentos totais de R$ 6,7 bilhões ao longo das concessões.
Mais barato. A tendência é de que as outorgas também sejam afetadas, segundo fontes, e surjam com preços mínimos mais baixos do que os previstos anteriormente. Como as taxas de retorno não foram modificadas, o barateamento pode ocorrer para equilibrar as receitas com o investimento necessário. Há várias reformas que exigem recursos e não podem ser dispensadas, independente da demanda, já que tratam da adequação dos terminais.
Próximo passo. Depois de o Ministério da Infraestrutura receber todos os documentos da 6ª rodada, os estudos serão encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU). A instituição já havia recebido o levantamento feito antes da pandemia.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 29/07/2020 às 14:10:48 .
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