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Bastidores do mundo dos negócios

Paulo Guedes ainda não bateu martelo sobre sucessão no Banco do Brasil

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Por Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:

A sucessão no comando do Banco do Brasil segue incerta. Até a noite de quarta-feira, 29, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda não havia apresentado um nome ao presidente Jair Bolsonaro, responsável pela indicação. Nesta sexta, 30, completa uma semana que o atual presidente do BB, Rubem Novaes, anunciou sua renúncia.

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Entre a cruz e a espada. O chefe da equipe econômica quer um nome de mercado. Já recebeu, contudo, algumas negativas das sondagens feitas até aqui. Tanto é que também considera a indicação de algum dos vice-presidentes do BB para a presidência.

Água no chope. A demora na escolha é sinal de que um dos nomes "de mercado" cotados para a vaga, como o do ex-Santander Conrado Engel, pode não vingar. A necessidade de morar em Brasília pesou. Além disso, o perfil não se encaixa bem exatamente nos desafios do cargo frente à revolução tecnológica que o setor bancário exige. Outros nomes pipocaram desde então. Guedes continua tentando.

Fogo amigo. Enquanto isso, a família do presidente Bolsonaro segue ansiosa pelo nome. O Centrão também. Só não agrada o fato de a cadeira mais alta no BB poder ser preenchida por um dos atuais vice-presidentes do banco. A leitura é a de que a gestão de Rubem Novaes não foi "eficiente" e, por isso, há uma tentativa de barrar uma eventual indicação interna, o velho "fogo amigo". Tem candidato correndo por fora e disposto a se adaptar ao alinhamento ideológico.

Com a palavra. Procurado, o Ministério da Economia não se manifestou. O BB também não.

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Contato: colunabroadcast@estadao.com

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