Talita Nascimento
01 de junho de 2021 | 18h30
Segmento de hotelaria foi impactado por medidas restritivas no primeiro trimestre
De janeiro a março, o faturamento do setor de franquias brasileiro recuou 4%, na comparação com o mesmo período de 2020. Em valores absolutos, passou de R$ 41,5 bilhões para R$ 39,9 bilhões. No ano passado, o setor registrou queda de 11,4%, em relação a 2019. Os dados são da Pesquisa de Desempenho do setor de franquias, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Mesmo com o encolhimento das receitas, as redes de franquias continuaram expandindo. No primeiro trimestre, foram abertas 3,3% mais unidades, contra 2,3% no mesmo período do ano passado. No entanto, foram fechadas 1,4% das lojas no período, o que resultou em saldo positivo de 1,9%. No primeiro trimestre de 2020, o saldo havia sido de 1%. Para André Friedheim, presidente da ABF, o movimento mostra otimismo no último trimestre de 2020, o que se traduziu em inaugurações no trimestre seguinte.
Alguns segmentos de franquias permanecem em alta na pandemia. Casa e construção, por exemplo, registrou crescimento de 36,5%. Saúde, beleza e bem-estar cresceram 12,7% e limpeza e conservação, 6,6%. Impactados pelas medidas restritivas, os segmentos de hotelaria e turismo e entretenimento e lazer continuam sendo os mais atingidos. O estudo da ABF apontou ainda crescimento expressivo das unidades chamadas Home Based (enxutas, que dispensam ponto comercial), cuja participação foi de 7,1% para 10,3%.
A pesquisa envolveu empresas que representam quase 30% das unidades e 32% do faturamento do setor. Os números são apurados por amostragem, cruzados com levantamentos feitos por entidades de setores correlatos e auditados por empresa independente.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 01/06, às 17h20.
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