Foto: Julio Bittencourt/Divulgação
Os investidores viram com otimismo o acordo anunciado hoje pela Braskem que se comprometeu a pagar R$ 1,7 bilhão a 17 mil moradores que tiveram suas casas danificadas em Maceió (além de R$ 1 bilhão em provisões para fechar alguns poços de mineração). O acerto feito com as autoridades poderá ajudar a destravar a venda da petroquímica, tábua de salvação do grupo Odebrecht. Mas o acordo, ao contrário do que ocorre nos EUA, não acaba em si. O próprio termo do acordo diz que quem se sentir prejudicado poderá entrar na Justiça, o que ampliaria a conta a ser paga pela petroquímica da Odebrecht. Os quatro bairros de Maceió, que foram afetados pela atividade de mineração de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), reúnem 40 mil pessoas.