A Agência Nacional de Mineração (ANM) quer mapear as 2.533 permissões de lavra garimpeiras já concedidas no País, concentradas no Norte e Centro-Oeste. O trabalho será realizado com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, e deve levar três anos.
Fake. A ideia é checar se as operações estão funcionando de fato. Se uma área concedida legalmente não está produzindo nada, mas declara volumes, na prática pode estar "esquentando ouro" proveniente de garimpo ilegal. Mesmo que não seja o caso, a área ociosa pode ser liberada para um interessado em explorar de fato.
Ourotech. O mapeamento vai envolver análise de campo, de imagens e desenvolvimento de um algoritmo de fiscalização. A UFV já desenvolveu projeto semelhante para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Com a ajuda de drones, mapeou assentamentos para fornecer dados ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).
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