É pra já. O secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, disse à Coluna que a ideia é ter esses cálculos fechados em novembro - contabilizado até outubro - para que a recomposição possa acontecer por meio de descontos nas outorgas pagas pelas concessionárias em dezembro. Sem o desconto, não haverá como os aeroportos desembolsarem o valor, já que as receitas foram reduzidas drasticamente.
Condições. Só Guarulhos paga quase R$ 1,4 bilhão ao ano. De acordo com Glanzmann, se a cobrança for feita, é certeza que a concessionária não terá condição de pagar.
Tem mais. Para ele, é pacificado que os prejuízos gerados pela pandemia, por serem de força maior, devem ser arcados pelo poder público. As negociações sobre a metodologia têm caminhado bem, apesar de o tema ser espinhoso, diz Glanzmann, que tem recebido feedbacks positivos tanto da Anac como das concessionárias sobre o andamento do processo.