Bastidores do mundo dos negócios

'Âncoras' da oferta da Eletrobras assinam cheques a partir de R$ 1,5 bi


Por Cynthia Decloedt
Fachada do prédio da Eletrobrás no centro do Rio de Janeiro. Foto: FABIO MOTTA /ESTADÃO

Os investidores institucionais que se preparam para ancorar a oferta de ações da Eletrobras têm reservado cheques a partir de R$ 1,5 bilhão, de acordo com fontes. Um terço da oferta também deve ser subscrita pelos atuais acionistas e por fundos de varejo que darão acesso às ações da elétrica com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), acrescentam as fontes.

A projeção é que a privatização da Eletrobras movimente o equivalente a R$ 30 bilhões. Se a fatia a ser distribuída entre os grandes investidores for de R$ 20 bilhões (ou US$ 4 bilhões), a elétrica não deve ter problemas em encontrar interessados.

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Oportunidade para estrangeiros que buscam ações defensivas

Para os investidores institucionais estrangeiros, por exemplo, R$ 1,5 bilhão equivale a cerca de US$ 300 milhões, muito abaixo das alocações que normalmente fazem. Fundos soberanos e de pensão estrangeiros, como o CIG, de Cingapura, e os canadenses CPP e CPPIB, listados entre os potenciais interessados, partem de montantes de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão. Ou seja, caberiam nos US$ 4 bilhões, quatro estrangeiros.

"É uma oportunidade para os estrangeiros, que estão realocando carteiras para regiões com menor exposição à crise global, que buscam ações defensivas e de empresas geradoras de caixa", disse uma fonte. Segundo ele, além do potencial de valorização do ativo, por conta de investimentos e ajustes em ineficiências que devem ser feitos, a Eletrobras está alinhada à sustentabilidade, como geradora de energia limpa. A estatal tem cerca de 40% de geração da energia do País, 100% limpa, e 40% das linhas de transmissão.

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A percepção ainda é que os investidores institucionais brasileiros têm maior dificuldade em entrar na operação. "A dinâmica do investidor local é mais complicada, porque muitos fundos têm sido alvo de resgates e estão machucados com perdas em tecnologia e com a alta do juro", afirmou outra fonte.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 26/05/22, às 17h02

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Fachada do prédio da Eletrobrás no centro do Rio de Janeiro. Foto: FABIO MOTTA /ESTADÃO

Os investidores institucionais que se preparam para ancorar a oferta de ações da Eletrobras têm reservado cheques a partir de R$ 1,5 bilhão, de acordo com fontes. Um terço da oferta também deve ser subscrita pelos atuais acionistas e por fundos de varejo que darão acesso às ações da elétrica com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), acrescentam as fontes.

A projeção é que a privatização da Eletrobras movimente o equivalente a R$ 30 bilhões. Se a fatia a ser distribuída entre os grandes investidores for de R$ 20 bilhões (ou US$ 4 bilhões), a elétrica não deve ter problemas em encontrar interessados.

Oportunidade para estrangeiros que buscam ações defensivas

Para os investidores institucionais estrangeiros, por exemplo, R$ 1,5 bilhão equivale a cerca de US$ 300 milhões, muito abaixo das alocações que normalmente fazem. Fundos soberanos e de pensão estrangeiros, como o CIG, de Cingapura, e os canadenses CPP e CPPIB, listados entre os potenciais interessados, partem de montantes de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão. Ou seja, caberiam nos US$ 4 bilhões, quatro estrangeiros.

"É uma oportunidade para os estrangeiros, que estão realocando carteiras para regiões com menor exposição à crise global, que buscam ações defensivas e de empresas geradoras de caixa", disse uma fonte. Segundo ele, além do potencial de valorização do ativo, por conta de investimentos e ajustes em ineficiências que devem ser feitos, a Eletrobras está alinhada à sustentabilidade, como geradora de energia limpa. A estatal tem cerca de 40% de geração da energia do País, 100% limpa, e 40% das linhas de transmissão.

A percepção ainda é que os investidores institucionais brasileiros têm maior dificuldade em entrar na operação. "A dinâmica do investidor local é mais complicada, porque muitos fundos têm sido alvo de resgates e estão machucados com perdas em tecnologia e com a alta do juro", afirmou outra fonte.

 

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A projeção é que a privatização da Eletrobras movimente o equivalente a R$ 30 bilhões. Se a fatia a ser distribuída entre os grandes investidores for de R$ 20 bilhões (ou US$ 4 bilhões), a elétrica não deve ter problemas em encontrar interessados.

Oportunidade para estrangeiros que buscam ações defensivas

Para os investidores institucionais estrangeiros, por exemplo, R$ 1,5 bilhão equivale a cerca de US$ 300 milhões, muito abaixo das alocações que normalmente fazem. Fundos soberanos e de pensão estrangeiros, como o CIG, de Cingapura, e os canadenses CPP e CPPIB, listados entre os potenciais interessados, partem de montantes de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão. Ou seja, caberiam nos US$ 4 bilhões, quatro estrangeiros.

"É uma oportunidade para os estrangeiros, que estão realocando carteiras para regiões com menor exposição à crise global, que buscam ações defensivas e de empresas geradoras de caixa", disse uma fonte. Segundo ele, além do potencial de valorização do ativo, por conta de investimentos e ajustes em ineficiências que devem ser feitos, a Eletrobras está alinhada à sustentabilidade, como geradora de energia limpa. A estatal tem cerca de 40% de geração da energia do País, 100% limpa, e 40% das linhas de transmissão.

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Para os investidores institucionais estrangeiros, por exemplo, R$ 1,5 bilhão equivale a cerca de US$ 300 milhões, muito abaixo das alocações que normalmente fazem. Fundos soberanos e de pensão estrangeiros, como o CIG, de Cingapura, e os canadenses CPP e CPPIB, listados entre os potenciais interessados, partem de montantes de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão. Ou seja, caberiam nos US$ 4 bilhões, quatro estrangeiros.

"É uma oportunidade para os estrangeiros, que estão realocando carteiras para regiões com menor exposição à crise global, que buscam ações defensivas e de empresas geradoras de caixa", disse uma fonte. Segundo ele, além do potencial de valorização do ativo, por conta de investimentos e ajustes em ineficiências que devem ser feitos, a Eletrobras está alinhada à sustentabilidade, como geradora de energia limpa. A estatal tem cerca de 40% de geração da energia do País, 100% limpa, e 40% das linhas de transmissão.

A percepção ainda é que os investidores institucionais brasileiros têm maior dificuldade em entrar na operação. "A dinâmica do investidor local é mais complicada, porque muitos fundos têm sido alvo de resgates e estão machucados com perdas em tecnologia e com a alta do juro", afirmou outra fonte.

 

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