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Bastidores do mundo dos negócios

Apetite do investidor será testado hoje em book da Taesa e Suzano

A Suzano e a Taesa, dois nomes de peso no mercado de crédito privado, realizam hoje processo de precificação (bookbuilding) de debêntures, que juntas somam perto de R$ 1,5 bilhão, sem considerar lotes adicionais. As duas operações devem dar a temperatura de como anda o apetite do mercado em relação aos papéis de crédito privado, que tem diminuído para as colocações que oferecem prêmios menores. As projeções de que a Selic cairá para abaixo de 5% têm aumentado a exigência por prêmio pelos investidores, invertendo a situação anterior. Empresas mais bens qualificadas, normalmente oferecem prêmio menor, provocando uma queda de braço entre tais emissores e investidores.

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

Quero mais. A Petrobrás, por exemplo, obteve demanda em torno de R$ 3,5 bilhões para uma emissão de R$ 3 bilhões em debêntures com vencimentos em 2029 e 2034, bem abaixo dos R$ 12 bilhões de interessados que atraiu em janeiro para uma colocação do mesmo tamanho. A Taesa vai oferecer aos investidores R$ 450 milhões em debêntures de 25 anos, o papel mais longo já colocado para o público de varejo, aproveitando que os investidores, na busca de retorno, têm comprado papéis de vencimento maior. A Taesa promete pagar uma remuneração máxima de 0,60% mais IPCA ou 4,50% ao ano. Já a Suzano vai precificar R$ 1 bilhão em debêntures para investidores qualificados somente, oferecendo 100% CDI somada a um prêmio de até 1,20% ao ano

Contato: colunabroadcast@estadao.comSiga a @colunadobroadcast no Twitter

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