Contra o tempo. Com voos reduzidos e sem caixa, a companhia aérea precisa rapidamente dar os próximos passos em direção a sua reestruturação para sobreviver. A Latam recorreu à proteção da justiça norte-americana há três meses e já devolveu cerca de 50 aeronaves, das quais aproximadamente 20 estavam no Brasil. Os US$ 2,4 bilhões seriam também adequados para dar suporte à companhia, que está olhando para o negócio de transporte de carga como uma saída para sua crise.
Em jogo. A companhia área poderá demitir 2,7 mil pilotos, copilotos e comandantes no Brasil, dada à recusa do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) de mudança na remuneração proposta pela empresa. Especialistas em recuperação judicial observam com atenção os desdobramentos das conversas da aérea com o sindicato, já que, como a recuperação judicial foi pedida nos Estados Unidos, não está claro como seriam aceitas as decisões tomadas lá fora pela justiça brasileira. Especialmente porque o Brasil tem um histórico de proteção trabalhista muito forte e não reconhece a jurisprudência de outros países no tema de recuperação judicial. Procurada, a Latam informou que aguarda o andamento do processo para se manifestar.
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