Talita Nascimento
29 de abril de 2021 | 05h30
Crédito da foto: Amanda Perobelli/Estadão
Os problemas de falta de cervejas no varejo diminuíram em março e o abastecimento voltou a patamares próximos da normalidade depois de um período tumultuado. O índice de ruptura, que mede a indisponibilidade de itens nas gôndolas, ficou em 12,77% na categoria no mês passado, próximo da média de 10%. Em janeiro, esse patamar havia chegado em 19,9% e seguiu em nível elevado em fevereiro (16,12%), segundo dados da Neogrid, especializada na cadeia de suprimentos.
O índice geral de rupturas também registrou melhora em março, a segunda seguida depois de quatro meses consecutivos de complicações. Segundo o estudo, os varejistas prepararam melhor seus estoques para lidar com o fechamento do comércio no País. Com isso, conseguiram diminuir para 10,68% o indicador de falta de produtos no mês passado, ante os 12,49% de janeiro.
Uma das razões para a melhora da disponibilidade nas cervejas foi avanço no abastecimento de lata (alumínio) e vidro dos fornecedores. A falta desses insumos era o que atrapalhava as entregas da indústria cervejeira desde o ano passado. Para Robson Munhoz, da Neogrid, a produção de embalagens começou a normalizar e, com isso, o varejo voltou a receber seus pedidos, inclusive os em atraso.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 28/03, às 16h50.
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