A Ez Inc, empresa de imóveis comerciais da família Zarzur, está decidindo sobre o rumo da empresa após suspender temporariamente o pedido de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) diante das tensões dos mercados financeiros.
Preferências. Por ora, o IPO ainda é a prioridade. A empresa deu entrada nas documentações necessárias para o registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A ideia é estar pronta para retomar o processo assim que o mercado ficar propício, talvez nos primeiros meses de 2021.
Paquera. Mas a Ez Inc também já foi cortejada por investidores interessados em se associar diretamente ao negócio. Até agora, ninguém teve sucesso em convencer a família Zarzur. Na cabeça dos controladores, uma parceria só faria sentido se pudesse agregar valor ao negócio como, por exemplo, experiência operacional ou ativos sinérgicos capazes de aprimorar os futuros empreendimentos. O que é muito difícil.
Dinheiro não é problema. A incorporadora Eztec (que abriga a subsidiária Ez Inc) tem caixa líquido de R$ 1,291 bilhão, engordado pela oferta subsequente de ações feita nos meses anteriores. Portanto, há capacidade financeira para a Ez Inc voar solo, sem parceiros e até mesmo sem o IPO, caso não haja oportunidade mais à frente.
O negócio. A subsidiária tem hoje sete terrenos para erguer prédios corporativos. Eles ficam em zonas importantes para imóveis comerciais, como a Av. Roque Petroni (ao lado do shopping Morumbi), Av. Santo Amaro, Rua Engenheiro Mesquita (vizinho à Chucri Zaidan) e Marginal Pinheiros (perto do Carrefour), entre outras.
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