O atraso no pagamento de salários, como o que tem ocorrido em alguns Estados, impactado o perfil de dívida das pessoas físicas. Até setembro, praticamente dobrou a parcela de pessoas (19%) que alegou essa razão para estarem endividadas, conforme a Recovery, empresa de recuperação de crédito do Itaú Unibanco. Há um ano, o porcentual estava em 10%. Já o desemprego, embora ainda cresça, é visto como um culpado menor: passou de 22% para 17% o porcentual de pessoas que atribuem a essa razão seu endividamento.