A Azul já está acessando as linhas de antecipação de recebíveis de cartão de crédito para atravessar a crise gerada pela pandemia de corononavírus. A aérea teria solicitado operações de alguns milhões de reais junto à Rede, do Itaú Unibanco, sua principal adquirente para e-commerce. Não é a única. Com a estratégia de ter transações suportadas por várias empresas, a Azul também conta com outras gestoras de maquininhas.
Tem chão. A companhia aérea tem mais de R$ 1 bilhão em recebíveis que poderia antecipar. Em condições normais, esse montante poderia se transformar em até R$ 3,5 bilhões em crédito.
Crise. Os recebíveis são fundamentais para o setor aéreo neste momento, diante da necessidade de liquidez para enfrentar a queda na demanda por passagens e as restrição a voos em diversos países. Somente a Azul está reduzindo a capacidade total de sua malha em 90%, entre os dias 25 de março e 30 de abril.
Procuradas, Azul e Rede não comentaram.
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