Cynthia Decloedt
22 de setembro de 2021 | 05h30
Instituição financeira já contratou bancos para fazer a operação Foto: BNB/Divulgação
Em uma operação que promete ser bastante difícil, o Banco do Nordeste contratou os bancos que vão comandar sua reestreia em Bolsa e, eventualmente, permitir a venda de uma fatia da participação do governo federal na instituição de fomento. Para seu “re-IPO”, jargão do mercado financeiro para ofertas de ações já listadas e pouco negociadas, o BNB contratou o Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America Bradesco BBI, e UBS BB.
A oferta deve movimentar entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões. O BNB já tem ações na B3, mas praticamente sem liquidez. A ideia é utilizar os números do balanço do terceiro trimestre e levar a oferta adiante, na temporada que vai de dezembro a fevereiro de 2022.
A missão das instituições contratadas não deve ser muito fácil. Terão de convencer investidores a adquirir ações do banco de fomento público, às vésperas da disputa eleitoral para a presidência, que já está minando o apetite dos donos de recursos até mesmo por ofertas do setor privado.
O governo federal avaliava a venda de sua fatia no BNB, mas sem abrir mão do controle, como informou a coluna em julho. O BNB tem apenas 2,4% de suas ações em circulação. Procurado, o BNB informou que está em estudos para uma transação, portanto, não pode comentar o assunto.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 21/09/2021 às 17h35.
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