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Bastidores do mundo dos negócios

Banco Inter já vale 12% do BB e 5% do Itaú na Bolsa

Com um salto de 540% no preço das ações preferenciais em um ano, o Banco Inter, da família Menin, carrega valor de mercado de aproximadamente R$ 16 bilhões na Bolsa, o que já corresponde a 12% do Banco do Brasil, 10% do Santander, 6% do Bradesco ou 5% do Itaú Unibanco. Quase um ano e meio depois de abrir seu capital, a valorização das ações da instituição mineira a coloca à frente de gigantes da B3, como a Embraer, por exemplo. No entanto, o Inter ainda se aproxima da metade do valor do Nubank, que atingiu mais de R$ 40 bilhões, conforme a sua última rodada de captação. O banco digital dos Menin vale R$ 7 bilhões a mais até do que o negócio mais tradicional da família, a MRV, a maior construtora residencial do Brasil.

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

Disruptive

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Concentrado em fincar imagem de disrupção, o Inter tem investido pesado em esforços tecnológicos e estratégicos. Na oferta subsequente (follow on) realizada mês passado, capturou o gigante Softbank como sócio. Um convite para ingressar em seu conselho de administração já foi feito e a expectativa do banco mineiro é de que o investidor japonês enxergue sinergia de seus investimentos em outras empresas, sempre em negócios de vanguarda. A porta para isso é o "superapp", que será lançado em setembro e no qual o cliente do banco terá acesso a serviços não financeiros em segmentos como mobilidade, turismo e entretenimento.

Novos tempos

A abertura de contas por meio do telefone celular nos bancos brasileiros não é mais uma vantagem competitiva, mas uma obrigação. No ano passado, houve crescimento de 56% no número de contas abertas digitalmente em comparação a 2017, com total de 2,5 milhões, de acordo com a 27.ª edição da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019, feita em parceria com a Deloitte.

Contato: colunadobroadcast@estadao.com

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