Olho na PF. O prospecto prevê que até 30% da oferta possa ser direcionada ao varejo. Há lock-up para este segmento, ou seja, um prazo para que os investidores possam vender suas ações. A vantagem para esse grupo está na prioridade para ficarem com ações em relação àqueles que não aceitarem tal estrutura.
Esforço. Os bancos, contudo, já tentam reduzir o desconto a ser aplicado na venda das ações do BB detidas pela Caixa Econômica Federal, além de papéis que estão na própria tesouraria da instituição financeira. A oferta seria R$ 1 bilhão maior não fosse o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ter ficado de fora, após falta de consenso na diretoria e quadro do banco para aprovação da operação.
Foco. A ideia dos assessores é diminuir o desconto para algo próximo do que foi visto na oferta da Petrobras em junho, quando a Caixa também estava na ponta vendedora. Ali, o desconto foi de 1,5%. Além dessas vendas, a Caixa se desfez, via oferta de ações, de uma fatia no ressegurador IRB Brasil Re. Procurado, o Banco do Brasil não comentou. A Caixa também não se pronunciou.
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