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Bastidores do mundo dos negócios

BC planeja contratar agência de publicidade por R$ 31,7 milhões

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Por André Ítalo Rocha
Atualização:
Imagem da cédula de R$ 200 com o lobo-guará ( Foto: Raphael Ribeiro/BCB)

 

Há anos sem ter uma agência de publicidade para promover campanhas, o Banco Central (BC) está disposto a voltar a trabalhar com uma e, dessa forma, se comunicar melhor com os brasileiros. Não é para menos. Em 2020, a instituição experimentou o que é estar na boca do povo e viralizar nas redes sociais, com o lançamento da cédula de R$ 200, que virou meme na internet, e o início da operação do Pix, novo meio de pagamento instantâneo que já é mais utilizado do que os tradicionais TED e DOC.

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Pano para manga. O edital para contratação da agência deve ser publicado ainda neste semestre, com orçamento previsto de R$ 31,7 milhões. E assunto não faltará. Após o Pix, a grande pauta do BC em 2021 será o open banking, um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras por meio da integração de seus respectivos sistemas, um tema árido, que pode gerar dúvidas e receios por parte dos brasileiros em relação a informações pessoais.

De volta. O edital, na verdade, será uma republicação. Uma primeira licitação foi aberta em outubro, para um contrato de um ano e possível renovação por mais quatro, mas tiraram do ar logo depois. À época, o BC pedia, como exercício de avaliação das agências candidatas, uma estratégia de comunicação e uma campanha para promover o Pix. Contudo, o novo meio de pagamento entrou em operação semanas depois e contou com uma divulgação feita pelo próprio governo. O BC entendeu, então, que o fato de já ter feito uma campanha sobre o tema poderia contaminar a concorrência da licitação, que ainda estava ocorrendo.

Retrovisor. A última vez que o BC contratou uma agência de publicidade foi em 2014. Na ocasião, foi celebrado um acordo com a Nova SB, depois renovado pelos quatro anos seguintes. Para o próximo contrato, o BC não quer tratar apenas de temas relativos ao trabalho da instituição, mas também levar informações de utilidade pública, como questões ligadas ao Pix, educação financeira, circulação de moedas e elementos de segurança das cédulas do real.

 

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Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 29/01/2021 às 16:48

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