Ecoou. O escrutínio sobre a operação tem vários motivos. É a primeira transação que ocorre após a assinatura de um memorando de entendimentos entre o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para operações de compras e fusões no setor bancário. Surpreendentemente, o órgão antitruste aprovou a operação antes mesmo do próprio BC. Mas dois de seus conselheiros fizeram críticas bastante duras sobre a concentração de poder do Itaú no futuro, o que fez eco no mercado. Tanto é que foi a primeira vez que o BC considerou fatores de concorrência para dar seu aval para uma transação de compra no segmento.
Parrudo. Afinal, trata-se de um negócio envolvendo o maior banco privado da América Latina e a maior plataforma de investimento independente. A XP foi pioneira no modelo de desbancarização, aumentando a concorrência no sistema financeiro brasileiro que, na contramão, se concentrou ainda mais nos últimos anos. Aliás, fomentar a competitividade do setor é uma das bandeiras mais fortes da gestão de Ilan Goldfajn à frente do Banco Central. Procurados, Itaú, XP e BC não comentaram o assunto.
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