Revés. Os bondholders haviam perdido a causa em primeira e segunda instâncias nos tribunais de São Paulo, com o entendimento dos juízes de que o navio-plataforma estava em águas brasileiras e que a hipoteca não tinha validade no País, visto que foi registrada na Libéria. Tal decisão deixou a indústria naval e financiadores estrangeiros inquietos, uma vez que há cerca de 500 embarcações atracadas na costa brasileira com registro estrangeiro. Sobretudo, causou estranheza porque a decisão desrespeitou tratados internacionais do direito marítimo assinados pelo Brasil. O BTG Pactual saiu do processo, por meio da venda desse crédito, há cerca de um ano.