Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt
22 de maio de 2022 | 05h30
As 21 empresas precisam de recursos para investir e crescer Foto: REUTERS/Andrew Kelly
As aberturas de capital estão prestes a completar quase um ano paradas, mas já pensando na reabertura da janela de captações, o Bradesco BBI vai levar nesta semana um grupo de 21 empresas para falar com investidores em Wall Street. São companhias em estado anterior a uma listagem na Bolsa (IPO, na sigla em inglês) e vão conversar tanto com investidores que compram ações nessas operações como com fundos de private equity, que fazem aportes em companhias.
Algumas companhias tem elevado número de pedidos de reuniões, entre as quais a V.tal, braço de fibra ótica da operadora Oi, investimento do BTG Pactual. Com plano gigante de investimento, de R$ 30 bilhões até 2025, a empresa está buscando um empréstimo sindicalizado com bancos brasileiros e é candidata natural ao IPO, que ajudaria destravar valor para a própria Oi. A Aegea, de saneamento, uma das vencedoras do leilão da Cedae no Rio, também tem sido bastante requisitada para conversas em Nova York.
As 21 empresas precisam de recursos para investir e podem fazer um IPO em um a dois anos. Algumas delas, se o mercado já estivesse aberto para estas ofertas, teriam condições de estrear na bolsa já, conta o responsável pelo banco de investimento do Bradesco BBI, Felipe Thut.
Nas conversas em Nova York, a partir de amanhã podem até mudar de rumo por ora e discutir algum aporte direto de um private equity, para em seguida tentar o IPO. Assim, quando forem ao mercado, essas empresas já serão de certa forma conhecidas pelos investidores em Nova York.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 20/05/22, às 11h28
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