Cynthia Decloedt
29 de agosto de 2020 | 15h55
Atento aos movimentos da indústria de gestão de fortunas, a qual vem ganhando relevância diante da queda do juro brasileiro e da movimentação da concorrência, o Bradesco negocia um acordo com a subsidiária brasileira do banco norte-americano JPMorgan neste segmento. Como resultado, o Bradesco Private Bank passa a oferecer investimentos locais dos clientes do JPMorgan, que se concentrará nos mercados fora do Brasil.
Premium. Atualmente, o Bradesco Private se concentra em investidores com capacidade superior a R$ 5 milhões para investir, com escritórios em 14 cidades do País. O JPMorgan, por sua vez, já havia sinalizado, no ano passado, interesse em focar seus negócios na oferta de leque completo de serviços para empresas. Procurados, o Bradesco não comentou e o JPMorgan não respondeu até o fechamento da nota.
Trilhão. O patrimônio de recursos investidos pelo público private, composto por milionários, somava R$ 1,306 trilhão até junho, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Conforme a Anbima, esses investidores ampliaram os investimentos em ações no período, sendo que os recursos direcionados à renda fixa e papéis isentos diminuiu em comparação ao primeiro semestre do ano passado.
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