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Bastidores do mundo dos negócios

Caixa começa a escolher bancos para IPO de R$ 2 bi de gestora de recursos

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Por Matheus Piovesana (Broadcast) e Altamiro Silva Junior (Broadcast)
Atualização:
Atuação da Caixa na implementação de medidas para habitação tem sido aprovada pelo setor. Foto: Daniel Teixeira/Estadao

A Caixa Econômica Federal fará nesta semana a chamada para os bancos de investimento interessados em participar da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua recém-criada gestora de recursos, a Caixa Asset. A intenção do banco público é vender cerca de 15% da operação no mercado, movimentando até R$ 2 bilhões, no que será a primeira oferta de ações de uma gestora de recursos no Brasil. Com isso, a Caixa Asset poderia ser avaliada entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, a depender do apetite do mercado, que está fechado para novas ofertas desde agosto, com investidores mais seletivos.

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As gestoras brasileiras preferiram até agora listar ações em Nova York. A Pátria e a Vinci abriram o capital na Nasdaq, ambas com prioridade em private equity, os fundos que compram participação em empresas.

A Pátria é avaliada atualmente em US$ 2,5 bilhões, enquanto a Vinci, em US$ 685 milhões. Assim, ainda não há comparativo na B3 para a Caixa Asset, pois as maiores gestoras locais estão todas dentro de bancos. O Banco do Brasil, aliás, segue em busca de um sócio privado para a sua, a maior do País.

Quarta maior

A Caixa Asset nasceu em setembro, mas já ocupa o posto de quarta maior administradora de fundos do País, com R$ 721 bilhões em ativos sob gestão, a maior parte em renda fixa. É dela o direito de exclusividade para a gestão de recursos em linhas nas quais a Caixa é administradora fiduciária e distribuidora, exceto do FGTS, do FI-FGTS e de fundos em que só o FI-FGTS seja cotista.

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Bancos de investimento se mostraram interessados em participar da oferta, mas ainda há dúvida se as condições de mercado, que se deterioraram muito nas últimas semanas vão permitir, mesmo em 2022. A aposta da Caixa é lançar as ações da asset até abril, justamente para evitar o enfrentamento do mercado no período eleitoral, no qual as captações tendem historicamente a não acontecer.

Procurada, a Caixa não se manifestou.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 22/11/21, às 15h34.

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