Coluna do Broadcast
10 de abril de 2018 | 04h00
O fundo de private equity Carlyle deverá mudar a cara da varejista de brinquedos Ri Happy antes de uma nova tentativa de desinvestimento, depois de o plano de abrir o capital da empresa não ter prosperado.
Acelerar os investimentos na área de artigos de bebê ajudaria a melhorar a percepção do ativo, que hoje depende muito de datas comemorativas para alavancar as vendas.
Com um “boom” do negócio de bebês, a operação ganharia mais estabilidade ao longo do ano e teria menos efeitos sazonais.
Nas reuniões com investidores, os chamados roadshows, enquanto a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ainda estava na rua, esse nicho dentro da Ri Happy – sempre apontado de grande potencial, foi bastante destacado aos investidores, mas não colou.
Tiny. Hoje a Ri Happy possui apenas seis lojas de artigos para bebês e outras oito chamadas de one-stop-shop, modelo que une as vendas de artigos para bebês com os brinquedos. Juntas, essas duas modalidades responderam por cerca de 7% do faturamento global da companhia em 2017. Procurado, o Carlyle não comentou.
Depois. A subsidiária da JHSF, a JHSF Malls, e a varejista de artigos esportivos Centauro não têm mais tempo hábil para aproveitarem a atual janela para novos IPOs, neste mês. Se conseguirem demanda, poderão tentar em julho. Procuradas, as empresas não comentaram.
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