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Bastidores do mundo dos negócios

Carlyle não terá sossego após pedido de recuperação da Urbplan

O pedido de recuperação judicial da Urbplan, nesta semana, não deve encerrar a briga de credores e, especialmente, das famílias com o fundo de private equity norte-americano Carlyle, ainda que este tenha vendido sua participação na loteadora. Uma petição será encaminhada nas próximas semanas pela Associação dos Adquirentes de Lotes da Urbplan para chamar a atenção do juiz Daniel Carnio, da 1ª vara de falências de São Paulo, às supostas manobras que o Carlyle teria feito para esvaziar o patrimônio da Urbplan antes de sua saída. No juridiquês, vão pedir a desconsideração da personalidade jurídica, ou que o Carlyle - e não a Urbplan - seja responsável pelos prejuízos.

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

No alvo

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O movimento está sendo tocado pelo escritório Bastos Silva Advogados Associados, que representa cerca de 300 famílias que têm, cada uma, ações movidas no valor médio de R$ 150 mil, cada uma. Em março, o escritório passou a representar a recém criada Associação. O caso foi também levado ao Ministério Público, que já abriu inquérito. A visão é de que o pedido de recuperação judicial ajuda na responsabilização do Carlyle, à medida que deixa explícita a situação de insolvência à qual a empresa chegou.

Passou para a frente

Procurado, o Carlyle informou que de 2013 a 2017 investiu substanciais montantes na Urplan para concluir seus projetos e que, ao atingir esse objetivo, o fundo vendeu a companhia a um novo investidor, em setembro de 2017. Desde então, portanto, recai sobre eles e à nova administração decisões relacionadas à companhia.

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