O Grupo Climatempo comprou a Somar Meteorologia, sua principal rival no mercado de informações sobre o clima no País, em uma transação que deve formar uma empresa de R$ 40 milhões em receitas anuais e com 80% do setor no Brasil. O valor da compra não foi revelado.
Vendido à norueguesa StormGeo em 2019, o Climatempo espera fortalecer-se ante competidores internacionais, muito maiores e com mais capacidade de investimento. Serviços, como a AccuWeather, também têm presença forte em dispositivos móveis, por serem instalados pelas próprias fabricantes de celulares e tablets.
De acordo com o CEO do Climatempo, Carlos Magno do Nascimento, o negócio de informações para o consumidor final, que depende da publicidade online para faturar, sofreu um baque com a pandemia em 2020. Já o segmento corporativo, no qual o Climatempo fornece dados de setores que vão do agronegócio à construção civil, cresceu e deve seguir em alta. Segundo ele, a meta é dobrar a receita até 2022.
O otimismo, porém, é para o médio prazo. Magno afirma que, em janeiro e fevereiro , o faturamento do Climatempo subiu em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Em março, porém, com novas medidas de restrição à circulação e o descontrole da covid-19 no País, as receitas caíram. A expectativa é de que o negócio volte a crescer em maio, caso a pandemia volte a arrefecer.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 29/03/2021, às 12:18:17 .
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