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Bastidores do mundo dos negócios

Clyde Co vai representar seguradoras no caso Vale

Após seleção entre escritórios de advocacia exclusivamente internacionais, o inglês Clyde & Co foi escolhido pelas seguradoras e resseguradoras para acompanhar o caso da barragem da Vale, em Brumadinho. Os advogados vão atuar tanto do lado das companhias que estão na apólice de dano material - Chubb, Mapfre, Swiss Re Corporate Solutions e FM Global - como também em responsabilidade civil - Allianz. A escolha não é em vão. O Clyde & Co também atuou no caso da Samarco, em Mariana, e há um verdadeiro imbróglio na liberação das indenizações que se arrastam desde 2015. A expectativa de envolvidos é de que o caso seja resolvido ainda esse ano. Desta vez, contudo, a ordem das empresas seria pagar o sinistro, ao menos de quem responde pelo dano material.

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

Calculadora. Do lado dos danos materiais, cálculos iniciais indicam perdas de US$ 500 milhões em Brumadinho. No entanto, só US$ 100 milhões devem ser assumidos por seguradoras e resseguradoras. Já na apólice de responsabilidade civil, o limite é de até US$ 2 bilhões, sendo US$ 400 milhões em danos ambientais. Desde Mariana, o mercado de seguros ficou mais restrito às mineradoras. No caso da Vale, a companhia foi obrigada a assumir mais responsabilidade para ter acesso à proteção.

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Minha imagem. Já no seguro de reputação de executivos (D&O, na sigla em inglês) da Vale, nas mãos da Zurich, quem atuará é o brasileiro F. Torres, de Fábio Torres. Depois de Mariana, o valor do seguro de D&O da Vale caiu para US$ 150 milhões, com a companhia tendo de pagar mais para tê-lo. O aviso de sinistro já foi feito e a mineradora tem informado todas as ações contra a companhia. Procurados, os escritórios não comentaram.

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