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Bastidores do mundo dos negócios

Cobiçados pelo mercado, Guardia e Ana Paula terão de "esperar" 6 meses

Integrantes da equipe econômica do presidente Michel Temer já estão sendo assediados pela iniciativa privada e, principalmente, por instituições financeiras, diante da proximidade do fim do governo atual. Tanto é que o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e também a secretária-executiva da pasta, Ana Paula Vescovi, já fizeram consultas à Comissão de Ética sobre a necessidade de cumprirem quarenta após deixarem seus cargos. A resposta foi sim. Caso Guardia ou Ana Paula arrumem posições no mercado financeiro, terão de "ficar de repouso" por seis meses depois de cumprirem seus mandatos no Ministério da Fazenda. O caminho é natural, uma vez que, tradicionalmente, integrantes de equipes econômicas migram para o setor. Enquanto, de um lado, conseguem uma boa remuneração com o nome em alta, do outro agregam expertise com a passagem pelo balcão público. Conversas já estariam ocorrendo. Nenhum martelo, contudo, foi batido até aqui.

Por Coluna do Broadcast
Atualização:

Curriculum vitae Guardia, que tem carreira no setor público, estava na iniciativa privada antes de ir para a Fazenda, após convite do até então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele ocupava cargo na diretoria executiva da BM&FBovespa, agora B3. Já Ana Paula pode estrear na iniciativa privada e no setor financeiro. Servidora efetiva do governo federal, sua trajetória foi essencialmente em cargos na iniciativa pública. Procurados, por meio do Ministério da Fazenda, Guardia e Ana Paula não comentaram.

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