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Bastidores do mundo dos negócios

Com custo menor, BRF e JSL estudam captação externa

A BRF, do setor de proteína animal, e a JSL, de logística, estudam a possibilidade de captar no mercado de dívida externa. O humor dos investidores estrangeiros melhorou sensivelmente nas últimas semanas, puxando o risco Brasil para as mínimas em cinco anos. Um dos termômetros é o contrato de Credit Default Swap (CDS), que funciona como um seguro contra calote. Para o Brasil, esse indicador de risco está no menor patamar desde setembro de 2014. Esse cenário torna mais barata a captação de dinheiro no exterior. Apesar dessas condições favoráveis, atualmente é possível levantar recursos no Brasil a taxas ainda melhores. Mas, para empresas como a BRF, que já têm bônus emitidos no exterior, há uma boa oportunidade para melhorar o perfil da dívida.

Por Coluna do Broadcast
Atualização:

Arrumando a casa. A JBS S.A e a JBS USA, por exemplo, levantaram nesta quarta-feira, dia 24, US$ 2 bilhões por meio de duas emissões de bônus, vendidas ao menor custo histórico para ambas empresas. Cosan, Usiminas e Klabin também foram ao mercado externo recentemente para ajustarem seus passivos a um custo mais baixo.

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Desalavanca. A BRF tem indicado ao mercado que está empenhada em reduzir sua alavancagem, o que significa diminuir o peso de sua dívida sobre seu ganho. Recentemente, a companhia chegou até a expressar o desejo de que o indicador de alavancagem caísse para abaixo de 3 vezes em 2020 - inferior, portanto, à meta de 3,64 vezes estabelecida para esse ano.

Com a palavra. Procuradas, a BRF informou que avalia permanentemente oportunidades de alongar a dívida. A JSL também afirmou estar sempre avaliando possibilidades no mercado de capitais, mas que não tomou decisão a respeito.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

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