Céticos. Mesmo assim, a percepção geral é de que dificilmente os minoritários do banco gaúcho aceitariam essa estrutura, visto que a interpretação é de que o governo estadual, controlador do banco, não tem o que oferecer em troca dessa mudança. Em outras estatais que passaram por movimento semelhante, os minoritários exigiram alteração no Estatuto para prover maior segurança jurídica, o que não se aplicaria no caso do Banrisul.
Arrumando a noiva. Em fato relevante, o banco gaúcho explica que o movimento só será feito caso a oferta de ações tenha sucesso e se o programa for aprovado em Assembleia Geral Extraordinária, que será convocada se a operação sair do papel. Na oferta, o governo do Rio Grande do Sul tenta vender ações ordinárias do banco, que correspondem a uma fatia excedente ao controle. No entanto, esse papel não tem liquidez. Procurado, o Banrisul não comentou.
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