PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores do mundo dos negócios

Com o pé no Brasil, africana IHS chega à NYSE valendo US$ 7 bi

Foto do author Fernanda Guimarães
Por Fernanda Guimarães
Atualização:
Empresa africana, que estreou na NYSE,  já fez quatro aquisições no Brasil  Foto: REUTERS/Brendan McDermid

Com presença no Brasil depois de fazer quatro aquisições, a maior provedora de infraestrutura para telefonia móvel da África, a IHS Towers acaba de estrear na bolsa de Nova York, a NYSE, com valor de mercado na largada de nada menos do que US$ 6,9 bilhões. O sucesso da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) foi muito comemorado, por ter sido a maior listagem de uma empresa africana nos Estados Unidos. A IHS levantou US$ 378 milhões na oferta, a serem usados em seu crescimento orgânico e em outras aquisições.

PUBLICIDADE

A entrada da IHS no Brasil se deu por meio da compra de torres de telefonia quando adquiriu, no ano passado, a Cell Site Solutions (CSS). Neste ano, levou a Skysites e a Centennial Towers. Mas a principal transação aconteceu quando abocanhou 51% do negócio de fibra óptica da TIM Brasil, por R$ 1,6 bilhão.

Os negócios no País ainda precisam ser integrados, mas a companhia quer se posicionar para atender a demanda das operadoras, que se preparam para a chegada do 5G por aqui. O leilão está marcado para novembro e outras empresas de infraestrutura, como a Highline, têm se movimentado nesse sentido.

O Brasil tem ainda uma fatia pequena no negócio total da IHS: 85% ficam na África, em países como Camarões, Ruanda e Nigéria. Foram coordenadores da oferta o Goldman Sachs, JPMorgan, Citigroup, RBC Capital Markets, Barclays e Absa Bank.

 

Publicidade

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 14/10/2021 às 15h57.

Broadcast+ é a plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.