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Bastidores do mundo dos negócios

Comércio eletrônico abocanha metade dos galpões logísticos no trimestre

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
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O comércio eletrônico, que saiu como 'vencedor' da crise econômica e sanitária, está literalmente ganhando espaço para ir mais longe. O setor foi responsável por 46% de todos os aluguéis novos de galpões industriais no terceiro trimestre, nos arredores de São Paulo. O segundo lugar ficou com o setor de logística, transporte e distribuição, com 24%.

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Empresas como Mobly, Magazine Luiza, DHL e B2W Digital estão entre os inquilinos que fecharam novos contratos nos últimos meses. Na prática, quem tem um centro de distribuição bem localizado é mais ágil na entrega das mercadorias.

A absorção líquida dos galpões (área total alugada, já descontada a área devolvida) totalizou 341 mil m2 no terceiro trimestre - o volume mais forte de negócios registrado neste ano. No acumulado do ano inteiro, já são 494 mil m2, montante próximo ao do ano passado, segundo levantamento da consultoria imobiliária Newmark Group. Esses resultados confirmam a alta demanda do e-commerce, segundo a diretora de pesquisa e inteligência da Newmark, Mariana Hanania.

Os endereços mais procurados são aqueles a menos de 40 quilômetros de São Paulo e com acesso fácil a rodovias. Nesse contexto, 39% das locações no trimestre ocorreram em Cajamar, conhecida como a "Faria Lima dos Galpões" pela quantidade de imóveis logísticos de alto padrão, nos quais saem produtos da Amazon e dos Correios, por exemplo. Em seguida veio Guarulhos, com 20%.

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 20/10, às 13h55.

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