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Bastidores do mundo dos negócios

Companhia de energia renovável Rio Alto vai à Bolsa ancorada por fundos nacionais

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Por Fernanda Guimarães
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A companhia de energia renovável Rio Alto já tem dois fundos locais investindo em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que será precificada no fim deste mês. Foi isso o que deu segurança à empresa de energia solar seguir com a oferta, mesmo com a maior turbulência enfrentada pelo mercado.

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Conseguir os fundos âncoras, que injetarão R$ 200 milhões na oferta, conforme fontes, foi fruto de um encontro prévio ao IPO com potenciais investidores. No jargão do mercado, é o chamado non-deal roadshow e foi realizado no fim do ano passado. No encontro, 11 fundos que entendem infraestrutura foram levados a conhecer usinas da Rio Alto.

A estratégia foi construir o preço do IPO com os fundos antes do lançamento da oferta. Antes da entrada dos recursos do IPO, a empresa era avaliada em cerca de R$ 740 milhões e deve estrear na Bolsa com valor de mercado de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, dado que a oferta - que pode chegar a cerca de R$ 800 milhões - é exclusivamente primária.

Penhor

Apesar do valor de mercado parrudo atualmente, a empresa, no início, precisou de criatividade para ganhar musculatura. Para conseguir participar um leilão de concessão e fechar o contrato junto a uma seguradora, os sócios Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão tiveram de penhorar a casa de Farhat - que foi liberada apenas recentemente. A XP é o coordenador líder da oferta, ao lado do BTG Pactual, Bradesco BBI e Credit Suisse. Procurada, a empresa não comentou.

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 12/04, às 11h44.

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