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Bastidores do mundo dos negócios

Compressão da Selic tira brilho de debêntures de 25 anos da Taesa

Os cortes recentes da Selic e a percepção de que o juro básico pode furar o patamar de 4,5% prejudicou a atratividade pelas debêntures da Taesa com vencimento em 2045. As debêntures são as mais longas já oferecidas a investidores de varejo, que testa novos mercados e prazos em busca de retorno. Mas não teve jeito. A demanda se mostrou pequena e, como consequência, não houve redução do prêmio pago - ou seja, saiu para a empresa no custo máximo previsto. As ordens preencheram 1,1 vez o montante proposto na oferta, de R$ 450 milhões, e a empresa captou R$ 509 milhões.

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

No deal. O recado é, portanto, de que, ao contrário dos primeiros meses do ano quando as empresas conseguiram reduzir expressivamente os prêmios propostos, quem dá as cartas agora é o investidor no mercado de crédito privado. Alguns gestores comentaram que, como o varejo é muito sensível ao noticiário, a repercussão dos cortes de juro mais recentes, fez cair o interesse do público desde o anúncio da oferta. Procurada, a Taesa não comentou.

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