Salgado. Os aumentos têm sido anunciados desde meados de junho e giram em torno de 10%, segundo o vice-presidente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan. "Não dá para aumentar os preços num momento de luta como esse, em que estamos fazendo malabarismo para manter os negócios", disse, à Coluna.
Abriu a porteira. O setor da construção já teve de lidar com aumentos, também na casa de 5% a 10% para o aço, anunciados pelas siderúrgicas no mês passado. Há a preocupação de que outros materiais venham a passar por reajustes, como por exemplo artigos importados, caso de itens de elétrica.
Sintonia. Como resposta, o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) informou que não se manifesta sobre relações comerciais, especialmente no tocante a preços, e que "tem atuado fortemente e em sintonia" com a cadeia produtiva da construção civil.