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Bastidores do mundo dos negócios

CSN mira colocar R$ 1, 1 bi no caixa da unidade de mineração com IPO

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Por Fernanda Guimarães
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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem planos ousados para sua unidade de mineração, mas os que estão acompanhando de perto os planos de abertura de capital da unidade garantem que há sustentação em cada número que vem sendo apresentado. A empresa, comandada por Benjamin Steinbruch, ainda não começou a conversar com os investidores para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da subsidiária que centraliza as operações da conhecida Casa de Pedra e Namisa, mas já está no papel a ideia de uma oferta de US$ 1,5 bilhão - cerca de R$ 8,2 bilhões no câmbio de hoje. E a divisão deve ser a seguinte: US$ 1,3 bilhão (ou aproximadamente R$ 7,1 bilhões) uma oferta secundária, com o dinheiro para o caixa da CSN, para redução de sua dívida. E US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) devem ser destinados para investimentos da unidade de mineração. A CSN Mineração, uma grande geradora de caixa, deve ser desmembrada sem dívidas.

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Only you. A CSN já anunciou ao mercado que estima que sua produção de minério de ferro vá de 33 milhões de toneladas anuais para nada menos do que 108 milhões em 2033. Nos bastidores, a meta é considerada bastante plausível porque não haveria risco de execução, já que a companhia já possui, por exemplo, as licenças necessárias, algo que atualmente pode impor um ritmo bastante lento para a atividade de mineração. A oferta está programada para novembro, que poderá escorregar para dezembro, dependendo das condições de mercado. No cronograma está planejado ainda um bom período de reuniões com investidores antes do início formal do roadshow. Procurada, CSN não comentou.

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 22/09/2020 às 13:57:47 .

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