Fernanda Guimarães
26 de agosto de 2020 | 06h54
A novidade, no momento, é o IPO de sua unidade de cimentos, que no segundo trimestre do ano registrou uma receita líquida de R$ 172 milhões, aumento de 18% frente ao trimestre anterior. A empresa já começou a contratação ds bancos para estruturarem a operação.
A redução da dívida da CSN é uma cobrança bastante antiga do mercado e a empresa, há alguns anos, tem afirmado que tinha o compromisso na queda de sua alavancagem. Fora os IPOs, estão na mesa para uma possível venda, como já afirmaram executivos da CSN, a SWT, sua subsidiária na Alemanha, que já estaria em negociação, a qual desacelerou por conta da pandemia. Outra possibilidade seria vender as ações detidas na concorrente Usiminas. No ano passado, a CSN pediu prorrogação do prazo estabelecido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a venda dos papéis que detém em sua concorrente.
Por conta da dívida alta, ao longo dos últimos meses, a CSN seguiu com a negociação com seus principais bancos credores. Com Caixa e Banco do Brasil já alongou R$ 1,7 bilhão, e estava negociando com os privados. Depois disso, a empresa informou ao mercado que se debruçaria sobre os vencimentos de 2021, quando vencem R$ 3,9 bilhões e os de 2022, ano que a empresa precisa pagar mais R$ 5,3 bilhões.
Procurada, a CSN não comentou.
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