O desenho da operação envolve também emissão de debêntures de infraestrutura. Com os recursos, a EcoRodovias pretende refinanciar, a um prazo mais longo, o empréstimo tomado para o pagamento da outorga do trecho Norte do Rodoanel, em São Paulo.
Como o projeto demanda poucos investimentos, a maior parte do financiamento obtido no Project Finance será direcionada para alongar as R$ 900 milhões de debêntures de dois anos emitidas pela empresa para o pagamento da outorga. O contrato da concessão paulista garante proteção cambial a investidores estrangeiros, o que facilita a contratação de linhas em moeda externa.
Começando. As conversas com os bancos de fomento estrangeiros já acontecem, mas a montagem da estrutura ainda está em estágio preliminar, dado que a assinatura do contrato com o governo do Estado de São Paulo ainda não aconteceu.
A EcoRodovias, que arrematou o ativo paulista em janeiro, tinha expectativa de que o contrato fosse assinado até abril, mas o prazo foi adiado para 2019, por conta do atraso nas obras do trecho pelo governo estadual. A abertura de investigações pela Lava Jato, envolvendo suspeita de desvios no início das obras do Rodoanel, em 2013, também pode pesar negativamente nesse calendário.