Bastidores do mundo dos negócios

Em menos de 10 dias, 'Monstro do Leblon' vende R$ 1,5 bi em ações do Inter


Por Altamiro Silva Junior
Fundo da gestora carioca chegou a ter 20% do Inter  Foto: Cynthia Decloedt/Estadão

Em menos de 10 dias neste início de 2022, a gestora carioca Ponta Sul, de Flávio Calp Gondim, apelidado no mercado financeiro de "Monstro do Leblon" - por não ter medo de assumir riscos  - vendeu R$ 1,5 bilhão em ações do Banco Inter. Foram ao menos 60 milhões de papéis do banco mineiro vendidos em dois milionários leilões na B3, com o objetivo de fazer caixa e estancar as fortes perdas da carteira.

Após os leilões, intermediados pela corretora do BTG Pactual, a fatia da Ponta Sul no Inter caiu de 12% para menos de 5%, nas contas do mercado. No melhor momento, o "Monstro" chegou a ter 20% do banco digital. O problema é que seu fundo opera alavancado, na prática, pegando dinheiro para fazer operações na bolsa. Com a queda das ações do banco, a conta chegou.

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A ação do Inter acumula baixa de 50% em 12 meses (18% só este mês), em movimento que acompanha o de outras fintechs ao redor do mundo, mas também é potencializado pela piora do mercado local. O papel chegou a superar R$ 80 em meados do ano passado, mas na sexta-feira caiu a R$ 19. Por isso, a carteira precisa desfazer essas posições e reduzir a alavancagem.

O fundo da Ponta Sul começou 2021 com patrimônio de R$ 3,3 bilhões. No último dia 12, tinha R$ 1 bilhão, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Só este mês, a cota recua 30%. O "Monstro do Leblon" é uma das figuras mais enigmáticas do mercado financeiro, pouco se sabe sobre ele e até imagem de Gondim é difícil de achar na internet.

 

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Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 14/01/22, às 16h00.

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Contato: colunabroadcast@estadao.com

Fundo da gestora carioca chegou a ter 20% do Inter  Foto: Cynthia Decloedt/Estadão

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Após os leilões, intermediados pela corretora do BTG Pactual, a fatia da Ponta Sul no Inter caiu de 12% para menos de 5%, nas contas do mercado. No melhor momento, o "Monstro" chegou a ter 20% do banco digital. O problema é que seu fundo opera alavancado, na prática, pegando dinheiro para fazer operações na bolsa. Com a queda das ações do banco, a conta chegou.

A ação do Inter acumula baixa de 50% em 12 meses (18% só este mês), em movimento que acompanha o de outras fintechs ao redor do mundo, mas também é potencializado pela piora do mercado local. O papel chegou a superar R$ 80 em meados do ano passado, mas na sexta-feira caiu a R$ 19. Por isso, a carteira precisa desfazer essas posições e reduzir a alavancagem.

O fundo da Ponta Sul começou 2021 com patrimônio de R$ 3,3 bilhões. No último dia 12, tinha R$ 1 bilhão, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Só este mês, a cota recua 30%. O "Monstro do Leblon" é uma das figuras mais enigmáticas do mercado financeiro, pouco se sabe sobre ele e até imagem de Gondim é difícil de achar na internet.

 

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Após os leilões, intermediados pela corretora do BTG Pactual, a fatia da Ponta Sul no Inter caiu de 12% para menos de 5%, nas contas do mercado. No melhor momento, o "Monstro" chegou a ter 20% do banco digital. O problema é que seu fundo opera alavancado, na prática, pegando dinheiro para fazer operações na bolsa. Com a queda das ações do banco, a conta chegou.

A ação do Inter acumula baixa de 50% em 12 meses (18% só este mês), em movimento que acompanha o de outras fintechs ao redor do mundo, mas também é potencializado pela piora do mercado local. O papel chegou a superar R$ 80 em meados do ano passado, mas na sexta-feira caiu a R$ 19. Por isso, a carteira precisa desfazer essas posições e reduzir a alavancagem.

O fundo da Ponta Sul começou 2021 com patrimônio de R$ 3,3 bilhões. No último dia 12, tinha R$ 1 bilhão, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Só este mês, a cota recua 30%. O "Monstro do Leblon" é uma das figuras mais enigmáticas do mercado financeiro, pouco se sabe sobre ele e até imagem de Gondim é difícil de achar na internet.

 

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Após os leilões, intermediados pela corretora do BTG Pactual, a fatia da Ponta Sul no Inter caiu de 12% para menos de 5%, nas contas do mercado. No melhor momento, o "Monstro" chegou a ter 20% do banco digital. O problema é que seu fundo opera alavancado, na prática, pegando dinheiro para fazer operações na bolsa. Com a queda das ações do banco, a conta chegou.

A ação do Inter acumula baixa de 50% em 12 meses (18% só este mês), em movimento que acompanha o de outras fintechs ao redor do mundo, mas também é potencializado pela piora do mercado local. O papel chegou a superar R$ 80 em meados do ano passado, mas na sexta-feira caiu a R$ 19. Por isso, a carteira precisa desfazer essas posições e reduzir a alavancagem.

O fundo da Ponta Sul começou 2021 com patrimônio de R$ 3,3 bilhões. No último dia 12, tinha R$ 1 bilhão, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Só este mês, a cota recua 30%. O "Monstro do Leblon" é uma das figuras mais enigmáticas do mercado financeiro, pouco se sabe sobre ele e até imagem de Gondim é difícil de achar na internet.

 

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