Melhor aqui Dado o otimismo com a inauguração de um novo governo, a perspectiva de um montante menor de operações causa estranheza. No entanto, alguns fatores têm agido nesse sentido. Um deles é que, com a Selic baixa e os juros norte-americanos maiores, está mais barato captar aqui do que no exterior. Petrobras, por exemplo, anunciou em dezembro uma emissão de R$ 3 bilhões em debêntures, ainda a ser realizada. Mesmo assim, a companhia pode buscar algum dinheiro no exterior. No pipeline, duas empresas são responsáveis por cerca de US$ 2 bilhões do total de bônus previstos para serem emitidos em janeiro.
Vitrine O Tesouro é outro forte candidato, com o único objetivo de sinalizar ao público a percepção do estrangeiro em relação ao Brasil com Jair Bolsonaro na condução do País. Portanto, é possível que, a depender do grau de entusiasmo dos investidores externos com uma eventual emissão do Tesouro, outras companhias se animem a ir ao mercado internacional. O apetite dos estrangeiros para os emergentes tem sido minado por dúvidas sobre o comportamento do juro norte-americano, que é a base do custo das emissões lá fora.
Siga a @colunadobroad no Twitter
Para ver a Coluna do Broadcast sem o delay assine o Broadcast +