André Vieira
18 de março de 2020 | 12h10
Alegando risco à saúde de seus funcionários expostos ao novo coronavírus, a Valbrás, que admitiu práticas anticompetitivas no mercado de autopeças, pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a suspensão do prazo para implementação de parte do seu programa de compliance.
Aglomeração. A empresa teria de realizar em março e abril um treinamento de 900 funcionários, o que exigiria o deslocamento de empregados do Rio Grande do Sul e da Argentina e a realização de reuniões com muitos participantes.
No aguardo. “Embora o manual de compliance já tenha sido confeccionado, não há como prever “quando” as atividades poderão ser realizadas”, dizem os advogados da empresa, em ofício entregue ao órgão de concorrência. Eles se comprometem a apresentar um novo cronograma assim que as restrições ao trânsito de pessoas sejam eliminadas. O pedido ainda não foi analisado pelo CADE.
Contato: andre.vieira@estadao.com
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.