Bastidores do mundo dos negócios

Empresas brasileiras captam mais de US$ 6 bi em títulos ESG


Por Cynthia Decloedt
Sustentabilidade é uma das iniciativas no radar dos herdeiros. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

As companhias brasileiras estão gradativamente aumentando suas dívidas em títulos (bonds) com metas de desempenho relacionadas a compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG, em inglês). Desde setembro do ano passado, quando a Suzano levantou US$ 750 milhões em Sustainability Linked Bonds (SLB) com a promessa de reduzir emissões de gases de efeito estufa, outras sete empresas brasileiras foram ao exterior com operações semelhantes. O total emitido pelas brasileiras nessa modalidade no exterior soma US$ 6,325 bilhões.

O pano de fundo dessas operações é o aumento da relevância do tema climático no mercado financeiro, com investidores exigindo das companhias que se responsabilizem pelo impacto ambiental de suas atividades. Praticamente todas estão seguindo a cartilha da Organização das Nações Unidas (ONU) de compromissos de sustentabilidade, alinhada à meta de redução da emissão de gás efeito estufa de acordo com o Acordo de Paris.

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Em janeiro, optaram pelos SLBs, a Movida, Simpar, a Klabin e a FSBioenergia. Juntas, elas captaram US$ 1,675 bilhão com compromissos de redução de emissões. De abril até junho, outros US$ 3,4 bilhões foram emitidos em papéis desse tipo no exterior por Natura, Iochpe-Maxxion, JBS e Suzano.

A Suzano deu um novo passo em sua captação mais recente de US$ 1 bilhão em SLBs, no final de junho. Além de uma nova meta para reduzir o impacto ambiental de sua atividade, incluiu compromissos de inclusão, com a promessa de elevar de 16% para 30% a presença de mulheres em cargos de liderança até 2025.

Mercado local não tem muitos investidores dedicados

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No mercado de dívida local, as companhias também estão testando o apetite dos investidores por papéis desse tipo. A dificuldade é que aqui não existem muitos investidores dedicados ao tema. O Itaú BBA tem encarteirado muitas dessas emissões. Desde dezembro do ano passado, foram emitidos R$ 5,6 bilhões em sustainability linked debêntures por Boticiário, Via Varejo, Rumo, Tim e o Grupo Fleury.

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 09/07/2021, às 12h00.

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Sustentabilidade é uma das iniciativas no radar dos herdeiros. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

As companhias brasileiras estão gradativamente aumentando suas dívidas em títulos (bonds) com metas de desempenho relacionadas a compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG, em inglês). Desde setembro do ano passado, quando a Suzano levantou US$ 750 milhões em Sustainability Linked Bonds (SLB) com a promessa de reduzir emissões de gases de efeito estufa, outras sete empresas brasileiras foram ao exterior com operações semelhantes. O total emitido pelas brasileiras nessa modalidade no exterior soma US$ 6,325 bilhões.

O pano de fundo dessas operações é o aumento da relevância do tema climático no mercado financeiro, com investidores exigindo das companhias que se responsabilizem pelo impacto ambiental de suas atividades. Praticamente todas estão seguindo a cartilha da Organização das Nações Unidas (ONU) de compromissos de sustentabilidade, alinhada à meta de redução da emissão de gás efeito estufa de acordo com o Acordo de Paris.

Em janeiro, optaram pelos SLBs, a Movida, Simpar, a Klabin e a FSBioenergia. Juntas, elas captaram US$ 1,675 bilhão com compromissos de redução de emissões. De abril até junho, outros US$ 3,4 bilhões foram emitidos em papéis desse tipo no exterior por Natura, Iochpe-Maxxion, JBS e Suzano.

A Suzano deu um novo passo em sua captação mais recente de US$ 1 bilhão em SLBs, no final de junho. Além de uma nova meta para reduzir o impacto ambiental de sua atividade, incluiu compromissos de inclusão, com a promessa de elevar de 16% para 30% a presença de mulheres em cargos de liderança até 2025.

Mercado local não tem muitos investidores dedicados

No mercado de dívida local, as companhias também estão testando o apetite dos investidores por papéis desse tipo. A dificuldade é que aqui não existem muitos investidores dedicados ao tema. O Itaú BBA tem encarteirado muitas dessas emissões. Desde dezembro do ano passado, foram emitidos R$ 5,6 bilhões em sustainability linked debêntures por Boticiário, Via Varejo, Rumo, Tim e o Grupo Fleury.

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O pano de fundo dessas operações é o aumento da relevância do tema climático no mercado financeiro, com investidores exigindo das companhias que se responsabilizem pelo impacto ambiental de suas atividades. Praticamente todas estão seguindo a cartilha da Organização das Nações Unidas (ONU) de compromissos de sustentabilidade, alinhada à meta de redução da emissão de gás efeito estufa de acordo com o Acordo de Paris.

Em janeiro, optaram pelos SLBs, a Movida, Simpar, a Klabin e a FSBioenergia. Juntas, elas captaram US$ 1,675 bilhão com compromissos de redução de emissões. De abril até junho, outros US$ 3,4 bilhões foram emitidos em papéis desse tipo no exterior por Natura, Iochpe-Maxxion, JBS e Suzano.

A Suzano deu um novo passo em sua captação mais recente de US$ 1 bilhão em SLBs, no final de junho. Além de uma nova meta para reduzir o impacto ambiental de sua atividade, incluiu compromissos de inclusão, com a promessa de elevar de 16% para 30% a presença de mulheres em cargos de liderança até 2025.

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Em janeiro, optaram pelos SLBs, a Movida, Simpar, a Klabin e a FSBioenergia. Juntas, elas captaram US$ 1,675 bilhão com compromissos de redução de emissões. De abril até junho, outros US$ 3,4 bilhões foram emitidos em papéis desse tipo no exterior por Natura, Iochpe-Maxxion, JBS e Suzano.

A Suzano deu um novo passo em sua captação mais recente de US$ 1 bilhão em SLBs, no final de junho. Além de uma nova meta para reduzir o impacto ambiental de sua atividade, incluiu compromissos de inclusão, com a promessa de elevar de 16% para 30% a presença de mulheres em cargos de liderança até 2025.

Mercado local não tem muitos investidores dedicados

No mercado de dívida local, as companhias também estão testando o apetite dos investidores por papéis desse tipo. A dificuldade é que aqui não existem muitos investidores dedicados ao tema. O Itaú BBA tem encarteirado muitas dessas emissões. Desde dezembro do ano passado, foram emitidos R$ 5,6 bilhões em sustainability linked debêntures por Boticiário, Via Varejo, Rumo, Tim e o Grupo Fleury.

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