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Bastidores do mundo dos negócios

Empresas voltam a falar em IPOs com fim das eleições no radar

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast), Circe Bonatelli (Broadcast), Altamiro Silva Junior (Broadcast) e Matheus Piovesana (Broadcast)
Atualização:
Neste ano, até setembro, houve apenas 15 ofertas de ações na B3  Foto: Gabriela Biló /Estadão

Com a proximidade do fim do pleito presidencial, algumas empresas têm falado sobre estrear na bolsa, mesmo com a possibilidade de haver segundo turno. A bandeira de cartões Elo, controlada por Caixa, Bradesco e Banco do Brasil, a rede de supermercados premium St. Marche e a empresa de telecomunicações Ligga, controlada pelo Fundo Bordeaux, do investidor Nelson Tanure, estão entre elas. Nos bancos de investimento, entretanto, a fila é maior, com ofertas previstas inclusive para o primeiro semestre. Na lista de 2023 estão a Kalunga, que suspendeu uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2020, e a BRK Ambiental. Na Faria Lima, fala-se em uma lista de ao menos 30 empresas prontas para acessar o mercado.

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Corte de juros no ano que vem deve ajudar movimento

O cenário macroeconômico turbulento, especialmente no exterior, não tem intimidado as companhias e os grandes bancos que estruturam essas ofertas. "O mercado de renda variável trabalha com expectativas, e o mais importante é a tendência", disse recentemente o diretor do banco de investimento do Itaú BBA, Roderick Greenlees, em relação à expectativa de início do corte da Selic no ano que vem.

Sem nenhum grande evento fora da curva, o responsável pelo banco de investimento do JPMorgan, Pedro Juliano, afirmou em evento neste mês que não descarta até uma onda de IPOs e ofertas subsequentes (follow ons). A oferta bilionária da Porsche, a maior na Europa em uma década, mostra que há apetite por ações, embora o cenário macroeconômico e geopolítico adverso mundial deva deixar o investidor mais seletivo.

Seca de novas ofertas já supera um ano

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Já dura mais de um ano a seca de novas ofertas na B3, que teve a Raízen e a Oncoclínicas estreando em agosto do ano passado. Em 2021, houve 72 operações de IPOs e follow ons, movimentando R$ 128 bilhões. Este ano, os números despencaram com 15 ofertas totalizando R$ 49,7 bilhões, todos follow ons. Nada menos que 30 empresas desistiram de fazer uma abertura de capital em 2022, que incluem nomes como a rede de supermercados Cencosud, a CSN Cimentos e a rede de academias BlueFit.

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 30/09/2022, às 17h05

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