EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores do mundo dos negócios

Estrangeiro volta a analisar ativos no setor da saúde

PUBLICIDADE

Por Coluna do Broadcast
Atualização:
 Foto: Estadão

O setor da saúde volta a chamar atenção do mercado de fusões e aquisições. Na mira, estão hospitais, planos de saúde, clínicas de nicho, casas de repouso, ramo farmacêutico e laboratórios. Por trás desse interesse estão, principalmente, investidores internacionais. Em 2015, estrangeiros receberam a bênção do governo para comprar participações em grupos locais e continuam com interesse na consolidação do setor que é extremamente pulverizado. Entre os principais interessados, estão nomes dos Estados Unidos e Europa, dentre eles franceses, e também fundos de private equity, que seguem capitalizados para mercados emergentes. Também há empresas de diagnósticos listadas em bolsa que estão com capital de sobra para investir.

PUBLICIDADE

Diagnóstico. As conversas voltaram a ocorrer no início deste ano, passadas as incertezas por conta das eleições. Ainda que investidores estejam de olho na reforma da Previdência, o tema não deve ser divisor de águas. Ou seja, muitos negócios poderão ocorrer independente disso, já que o setor da saúde passa por mudanças estruturais relacionadas a inovações tecnológicas e ao consumidor.

Na fila. Um dos negócios aguardados no setor de saúde é a saída do Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, do grupo hospitalar São Francisco. A gestora contratou o Goldman Sachs para identificar um comprador para o ativo, avaliado em R$ 3 bilhões. Uma eventual abertura de capital também estaria no radar e poderia ser a grande oferta do setor de saúde na bolsa depois dos IPOs de Hapvida e NotreDame Intermédica, no ano passado.

Destravou. Negócios menores, contudo, seguem pipocando no setor. A DaVita Tratamento Renal, do grupo norte-americano DaVita Inc., acaba de comprar mais uma clínica, o Centro Integrado de Nefrologia, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Desde dezembro, a DaVita já fez quatro aquisições. Desde que entrou no mercado brasileiro, em 2015, a DaVita Tratamento Renal já investiu R$ 500 milhões. (Aline Bronzati)

Siga a @colunadobroad no Twitter

Publicidade

Para ver a Coluna do Broadcast sem o delay assine o Broadcast+

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.