Agora sim. A repaginada nos resultados fez os sócios avançarem na ideia de levar o Votorantim à bolsa. Tanto é que contrataram o JPMorgan para coordenar o trabalho de preparação para uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O trabalho de consultoria já terminou, mas os bancos que vão assessorar a operação ainda não foram escolhidos. Pesa, sobretudo, o momento do mercado, que está a reboque de uma sinalização positiva da reforma da Previdência.
Estrada. A ideia, ao menos até aqui, é listar o Votorantim na B3 e depois vendê-lo, pavimentando o caminho em termos de preço para um futuro comprador. O movimento é a oportunidade do BB desovar sua participação de 49,99% do capital com direito a voto do banco, algo já esperado pelo mercado, uma vez que o ativo está na sua lista de desinvestimentos e não é de hoje. Já a família Ermírio de Moraes, que chegou a cogitar deixar o negócio ou vender parte de sua fatia, pode permanecer por mais tempo. Procurado, Votorantim e seus sócios não comentaram.
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