A Monkey Exchange, marketplace que conecta empresas a instituições financeiras para antecipar recebíveis, se prepara para botar os pés fora do Brasil. A plataforma vai começar sua internacionalização pelo Chile ainda este ano. A operação exigirá investimentos de R$ 5 milhões a R$ 7 milhões até junho do ano que vem. Por enquanto, estão sendo contratados escritório de advocacia e prospectado clientes e instituições financeiras locais.
Não chores por mim. Segundo o CEO da fintech, Gustavo Muller, a escolha do Chile foi resultado de um mapeamento dos países nos quais já estão os clientes da operação brasileira. O primeiro lugar desse ranking foi a Argentina, mas a crise econômica fez a opção ser deixada de lado.
Risco menor. De largada, cinco clientes da operação brasileira estarão presentes na expansão para o Chile. A expectativa é que a operação chilena alcance, no começo, 15% do volume transacionado no Brasil, que deve terminar 2020 com cerca de R$ 10 bilhões financiados aos clientes.
Jogo de War. Na sequência, a fintech esperar chegar à Colômbia e ao México, com previsão para o segundo semestre do ano que vem.
Chegou chegando. Para comandar o primeiro passo da internacionalização, a Monkey contratou o chileno Darwin Enrique Sotomayor, que mora no Brasil e tem 20 anos de experiência em multinacionais. Nos últimos anos, esteve à frente de corporate banking em instituições como Citibank, Scotiabank e Banco Consorcio.
contato: coluna.broadcast@estadao.com